Deves estar contente, com um daqueles sorrisos perversos que o teu peito tanto faz aí dentro, por saberes tão bem quanto eu que a minha muralha cai assim que chego a casa e que ameaça ruir muitas vezes ao dia, com gente por perto. Conheces muito bem o meu coração de manteiga que tem um aspecto congelado apenas para não dar nas vistas. Sabes cada sílaba de todas as palavras que te digo, e das que não digo também. Não tens medo do meu ar de rapariga feroz e não recuas nem viras costas quando te espezinho ou desprezo. Sou obrigada a admitir que, talvez saibas mais de mim, do que eu própria sei e alguma vez vou saber.