« Esperas ansiosamente por mudar o que não tem remédio, sempre gostaste de causas perdidas. Investes com força e deixas o coração ao vento, como se nunca ninguém te tivesse magoado. Mas, e ao mesmo tempo, retrais tudo isso no peito. Deixas os pensamentos a remoer no cérebro. E vais, entre os teus próprios impulsos, tentando perceber se vale a pena. Se deves, se podes. Como se valesse. Como se devesses. Como se pudesses. Não desistes. As mulheres são realmente obcecadas por causas perdidas. É por isso que ainda existem casamentos, e homens apaixonados, e finais felizes. Não fosse a tua vontade em mudar o mundo e o teu mundo já ter desabado. Ainda assim, vai com calma (eu sei que não vais). Faz uso, pelo menos, desse teu dom fantástico de engolir sentimentos e sorrir quando o que mais te apetece é chorar. Mostra-te tão imparcial como te conheço e não cedas ao que te diz o coração. Não vás já, não mudes de casa, de vida. Percebe se podes ser feliz. Olha para ele como uma ameaça e não como um desafio, por favor. Acha-lhe os defeitos, tu sabes que existem. Lima-lhe as arestas, rouba-lhe o coração, ri-te mas não lhe sorrias. Quando uma mulher sorri para um homem é como se lhe abrisse as portas de casa, do quarto, da alma. E um dia lá dentro, difícil será sair. »

~ ainda bem que existem Amigos.

tolos

"Não sejam tolos! Não falta amor, falta amar!"



noite de tunas - recepção ao caloiro 12

Antes de mais, peço desculpa pela longa ausência deste cantinho, mas a vida anda complicada com muita coisa misturada.
Pois bem, dia 2 de Outubro estreei-me como solista pela TAFUÉ . Com a garganta inflamada, o resultado foi este:



É certo que podia ter corrido melhor (caso não tivesse ficado doente no fim de semana, pois claro) mas o feedback das pessoas que assistiram foi positivo e vou continuar a cantar esta serenata em festivais e afins. Agora mostro-vos um pouco do que foi a nossa noite na terça-feira, juntamente com os nossos padrinhos Seistetos.







Tens o melhor de mim. O melhor do meu lado meigo e carente, onde te encho de mimos até à ponta do nariz e tos cobro todos no segundo a seguir. O melhor do meu lado teimoso e obstinado, do meu espírito leve e paciente. Tens o melhor daquilo que só sonho contigo, daquilo que dedico somente a ti porque sei que só tenho esta vida, sei que o amor é mais raro do que pensam e sei que tenho sorte em poder senti-lo.
E tu és o melhor da minha vida. Mesmo que inconstante, solto, volátil. Todos os dias me apaixono por ti e pela tua enorme paciência. E as noites sem ti são um verdadeiro massacre. O amor também tira o sono, sabias? Mas dá-te o melhor acordar do mundo.


 tenho saudades tuas, minhas, nossas.

amor na ponta dos dedos


Cérebro lento com o coração rápido. Nada no meu corpo trabalha num equilíbrio conatante. Tenho sempre muito a dizer, mas acabo sempre por ficar calada - não saberias ouvir-me. Procuro em ti toda a felicidade que há no mundo e assusta-me todo esse vazio que transportas no peito, esse coração cheio de ar. Tenho medo que me percas, não por me assustar com a solidão, mas por temer o teu regresso. Hoje é tarde e tenho os pés colados ao teu chão, à tua atmosfera colorida e pouco viável, em que acredito como se não houvesse amanhã - todos os amanhãs me parecem absurdos sem ti. Mas não há volta a dar. Tu vais voltar a bater-me com a porta na cara que dói mais na alma do que no corpo e eu serei obrigada a sorrir(-te). Mesmo que o meu coração esteja desfeito, tu achas sempre muito saudável continuar a mastigá-lo, enterrando-o na ridícula esperança que é um sorriso teu. 
Mas digo-te: tu nada sabes sobre mim, nem sobre as minhas variadas cores que me definem. Não sabes e provavelmente nunca virás a saber o que é sentir o amor na ponta dos dedos sempre que estás perto, sempre que te deitas sobre o peso leve do meu corpo e me abraças, numa eternidade linda de se viver quando se sabe sentir. Não percebes nada das minhas virgulas, nem das minhas frases curtas por ter medo que um dia haja um ponto final. 
E sabes? Um ponto final dita o fim do que eu nunca senti por nenhuma criatura do nosso mundo. Dita o fim do teu coração aos beijinhos até eu adormecer. Um ponto final acaba com o que mais belo e feliz tenho em mim e que, por coincidência, dedico por inteiro a ti. O que quer que seja que acabe com o nós, será insuficiente para formar um eu e um tu completamente desprovidos de mágoa. Mas se te achas capaz de tal coisa, boa sorte.



Dá tudo de uma só vez. Dá o sol e a lua, dá o mundo de mão beijada. Não tenhas medo, não há nada que temer. De ti, dá o máximo que conseguires. Entrega-te de corpo e alma, flui com o teu coração e não olhes nem para os meios nem para os fins. Tu és o começo, o início e o fim do que é, sempre e somente, a tua vida. 
Olha em frente. Ergue esse esqueleto, usa a cor e a imaginação e muda de vida. Entrega todos os teus pertences. Perde o receio e o afinco, que as memórias ficam agarradas ao peito. Não voltes atrás, não hesites em seguir em frente. O melhor presente que podes dar a ti própria é atirares-te de cabeça e esperares que a felicidade venha agarrar-te. No fim, se ela não chegar, senta-te. Senta-te e espera a vida toda, se for preciso.

twitter

Pois bem, criei uma conta no twitter. Se percebo alguma coisa? Não, não percebo. Mas mesmo por isso é que vim aqui publicar sobre esta rede social. Se algum dos meus seguidores lindos me souber explicar e tiver uma conta para que possa hablar comigo, agradeço. xx



« i think i wanna marry you. »

medo

Dizes-me para não ter medo. Para não ter medo porque a vida iria acabar por nos incluir na vida um do outro. Dizes-me que o nosso encontro não foi por acaso. E por mais absurdo que isso me possa soar, eu gosto de acreditar que assim foi, que temos o mundo a unir-nos enquanto separa tanta gente. Dizes-me para não ter medo dos teus objectivos fora do comum, das tuas ideias viradas do avesso, porque a vida há-de te limar as arestas, tal como fez comigo. E por isso, hoje sei que o tempo que passo longe de ti, embora seja pouco, serve para perceber que grande parte dos meus medos têm um fundamento, uma razão para existirem. Estes medos são os meus fantasmas do armário que mantenho vivos, são as minhas feridas que ainda não sararam, são as minhas memórias de outros tempos e de outros corpos que pouco ou nada me servem no presente. E eles vão permanecer na minha vida, mesmo até quando me dizes para não ter medo.


how can i love when i'm afraid to fall?

Amo-te. Amo-te por tudo e por nada. Amo-te quando estamos juntos e separados. Amo-te pelas vezes que fico à tua espera, pelas outras tantas em que quem espa és tu; pelas vezes que sorrio contigo e pelas vezes que por ti choro. Já te amo à muito tempo com o coração cheio. Amo-te a correr, amo-te a nadar, amo-te quieta, amo-te a dormir. Amo-te nos teus abraços. Amo-te quando tento e não consigo, porque percebo que ao amar-te me levas o coração para longe. Amo-te por todas as razões que conheço, pelas que desconheço e pelas outras tantas que sei que nunca vou conhecer. Amo-te só porque sim, porque não posso. Porque essa rebeldia me aumenta a adrenalina, e tu sabes o quanto gosto de desportos radicais. Amo-te com os olhos bem abertos. Amo-te com os olhos fechados, onde sonho que és meu para sempre. Depois amo-te todas as vezes em que me magoas com palavras, com gestos, com a tua ausência. Amo-te porque não sei mais nada, não sei como viver sem te amar e porque isso me traz algum calor ao coração. Amo-te. Amo-te e nem dou por isso...

... one step closer...